4.2.12

SECRETÁRIO DOS TRANSPORTES PODE NÃO SER MULTADO POR CAUSA DE UM ERRO NA INFRAÇÃO . MAJOR DA PMPE DIZ QUE NÃO FOI PROPOSITAL


O coordenador-executivo da Operação Lei Seca em Pernambuco, major André Cavalcanti, garantiu que, em hipótese alguma, o erro cometido pelo agente que multou o secretário de Transportes, Isaltino Nascimento, foi proposital. O major explicou que o oficial responsável pela blitz que parou o secretário, identificado como George, é um policial exemplar, de sua extrema confiança e um dos seus braços-direitos na Lei Seca. “Se a intenção fosse poupar o secretário o teríamos liberado. Simplesmente. Mas ao contrário. Temos levado tão a sério a operação que fizemos a autuação”, afirmou.
O major André Cavalcanti explicou, ainda, que a intenção do oficial foi a melhor possível ao repassar a lavratura do auto de infração para o policial do BPTran. “Há momentos nas blitzes que a fila de veículos é tão grande que procuramos agilizar os trabalhos para não prejudicar os motoristas. Foi o que aconteceu. Só para se ter ideia, naquela noite, somente naquela blitz, foram abordados 152 veículos e realizados 20 autos de infração. Isso tudo feito por quatro agentes do Detran e um policial do BPTran. Por isso o oficial repassou a ação”, garantiu Cavalcanti.
Sobre o erro do policial, o major argumentou que a autuação de alcoolemia é feita com o preenchimento de três formulários: o auto de infração em si, o termo de recusa e o recolhimento da CNH, o que exige muito do agente de trânsito. “É importante lembrar que deixar de assinar o termo de recusa é um erro subjetivo. Terá que ser analisado por uma das Jaris, que poderá vir ou não a anular a multa. É tanto que a notificação foi lançada pelo Detran-PE”, disse. Oficialmente, a autuação só poderá ser anulada se o motorista, no caso Isaltino Nascimento, solicitar formalmente a anulação, apontando erros no preenchimento dos formulários

Fonte: JConline.com

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